domingo, 11 de setembro de 2011

Outramento

Divagando. Reflexões que se inclinam para um desafio premente. Para alguns, fugidio, superficial, medíocre. Para mim, profundo, latente e imprescindível. Por que somos aquilo que nao vêem? Ou, melhor, nos constituimos por um modo que poucos percebem. Falta sensibilidade a outrem ou eu que me entrego pouco por considerar que todas as razoes de entrega sao tolas e superficializantes de minha subjetividade?
Ser, é uma estado transitorio. Sempre estamos. Somos um entrercruzamento de coisas. Desejos, sonhos, tristezas e alegrias. Me afeto. Espinosa afirmara que existem os bons e maus. Nao há o bem e o mal. Relativizando tudo, me afasto do lugar comum das opiniões prontas e fabricadas fora de mim.
Me esforço para ser aquilo que quero e nao consigo. Há um outro em mim, pulsante e forte que me constitui em algo que sou mas nao reconheço como desejo.me sinto mascado como chiclete. Sou produto do que querem ou utilizo este clichê para afirmar meu desejo em nao mudar? Mudar, da trabalho. Exige saída da inércia. Em estado puro, tenho um duplo. Um triplo, também.

P.s. Pontuações, para que?